É uma das técnicas mais populares e solicitadas nos salões. Ainda assim, há técnicas e “segredos” para que os profissionais consigam oferecer as melhores propostas às clientes.

Mia Casal, da equipa Montibello Hair Global Marketing e Carlos Queirós, proprietário do Salão Loretto Cabeleireiros e Embaixador Montibello Portugal, revelam-nos alguns desses segredos.

 

A Balayage surgiu nos anos 1970 com a assinatura de  Jacques Dessange, e hoje conquistou definitivamente clientes e profissionais.

O motivo é simples: cria um gradiente de cor no cabelo, mantendo a cor natural das raízes e criando um efeito de naturalidade e profundidade, proporcionando uma grande luminosidade. Tudo isto, mantendo sempre a harmonia da cor com o tom natural e integrando perfeitamente as diferentes tonalidades.

Ao resultado natural que proporciona junta-se outro argumento imbatível: a baixa manutenção que exige – correcção  de cor no salão a cada 3-6 meses é suficiente, dependendo das tonalidades de aclaramento o cabelo e do nível de contraste com a cor natural.

Esta técnica tem vindo a diversificar-se e, hoje, encontramos outras técnicas como o ombré, que é mais subtil, para cabelos mais escuros; melting, uma fusão perfeita do tom natural; e o foilayage, um balayage em que o cabelo é coberto com folha de alumínio durante o processo para que os tons mais claros sejam aclarados e se crie um maior destaque. 

 

BALAYAGE: PARA ALÉM DOS TONS DE LOIRO

 

Embora inicialmente tenha surgido como um gradiente para cabelos loiros ou claros, nos últimos anos temos assistido a uma ampliação da sua aplicação  em todos os tipos de bases, em particular nas morenas, com tonalidades mais quentes (avelã, toffee, etc). Tudo isto, mantendo sempre a naturalidade máxima, uma das premissas desta técnica.

Carlos Queirós, proprietário do Salão Loretto Cabeleireiros e Embaixador Montibello Portugal partilha que:

“As clientes vêm ao nosso salão exigindo resultados mais naturais; especificamente, loiros baunilha ou mais dourados. É por isso que podemos aplicar várias técnicas no mesmo trabalho. Balayage, mas também babylights, highlights e Contouring, para recriar um sombreado muito agradável. A doble color está também muito presente para acrescentar profundidade com tons de avelã“.

Deixa, no entanto, uma sugestão: “as peles claras são mais valorizadas com balayages em tons frios, enquanto para peles mais escuras, optamos por tons mais quentes”.

Quanto ao comprimento do cabelo, assegura que “para aplicar a técnica de  Balayage, recomenda como  comprimento mínimo a altura do queixo“.

E quando questionado se tem algum aliado perfeito, Carlos Queirós não hesita em responder que elege éclat de Montibello , que graças ao pH ácido demipermanente com proteínas e vitamina C, tem como principais benefícios proporcionar  uma cor e brilho sublime resultando num cabelo com um aspecto radiante e mais saudável.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Que tipos de Balayage utiliza no seu Salão?

Carlos Queirós : “vai depender  do grau de iluminação e contraste que desejamos  alcançar. O resultado será diferente, mas com os mesmos benefícios de naturalidade para o cabelo, graças à aplicação de éclat”.

 

Deixo aqui alguns exemplos:

 

BALAYAGE LOIRO AREIA

 

ANTES

– Cabelo com tons laranja indesejados.

– Cor sem definição.

DEPOIS

– Balayage tom areia.

– Cabelo com alta definição de cor e brilho sublime.

 

 

 

BALAYAGE LOIRO CARAMELO

 

ANTES

– Cabelo sem brilho com balayages anteriores.

– Tons amarelos indesejados.

DEPOIS

– Balayage tom caramelizado.

– Cabelo saudável com brilho multi-reflexo.

 

 

 

BALAYAGE LOIRO COBRE

 

ANTES

– Raízes muito acentuadas com saltos de cor nas pontas.

– Pontas secas e porosas.

DEPOIS

– Balayage tom cobre/canela

– Cabelo com alta intensidade de cor.

 

 

 

BALAYAGE LOIRO BAUNILHA

 

ANTES

– Cabelo natural.

– Tom sem vida e sem brilho.

DEPOIS

– Balayage loiro baunilha.

– Cabelo revitalizado e hidratado, sem tons indesejados.