A final que juntou Portugal, Espanha e França pela segunda vez, teve como representante da Davines Portugal Yohann Peres. O hairstylist inspirou-se nos metais para criar os seus looks e ganhou o ouro.

A convite de João Casado, Yohann decidiu aceitar o desafio e participar no evento World Style Contest (WSC) que oferece aos hairstylists Davines a possibilidade de competir em palco e ganhar prestígio e reconhecimento nos países que representam.  Em busca de uma nova aventura, entrou no concurso por curiosidade e divertimento. A educação deve ser contínua e participar nestes concursos “é uma maneira de testar as nossas capacidades e criatividade”, afirma o profissional.

A sua fonte de inspiração é a natureza, inspiração que partilha com Davines, uma marca com uma enorme preocupação com o meio ambiente e, por isso, baseada no mundo orgânico e sustentável. O conceito apareceu durante um jantar de amigos e a escolha final incidiu nos metais. Um elemento bastante utilizado na moda e arquitetura mas que, desta vez, surge no seu estado líquido. A partir daí, demorou duas semanas a aperfeiçoar as suas técnicas de coloração, corte e styling.

Mostrar as diferentes tonalidades do metal foi um dos maiores desafios que o profissional enfrentou. Escolheu trabalhar em tons cinza, brancos e metalizados com o objetivo final do cabelo ter um aspeto saudável e cuidado. No entanto, neste concurso internacional Yohann aprendeu a aprender com os erros, mas a não desistir. “Melhorar e só ficar satisfeito quando obtemos o resultado pretendido é o segredo”, confidenciou à TOM SOBRE TOM.

A equipa que o auxiliou na conquista deste prémio foi constituída pela maquilhadora Sofia Senhorinho e pelos colaboradores e amigos Carla Santos e Renato Luís, com quem partilha o salão e a mesma filosofia de vida e visão criativa da marca Davines. Foram escolhidas peças do estilista Valentim Quaresma, um profissional que trabalha bastante com metais, utilizadas pela modelo Mia Nacamae que, através da sua origem e beleza natural, introduziu o conceito de etnicidade.

Com esta experiência única, “ganhei confiança e a para a minha equipa foi muito motivador e enriquecedor, simplesmente por estar a partilhar e trocar ideias com outros profissionais. Tenho que admitir que toda a experiência funcionou como um ‘team building’ para a nossa equipa”, diz Yohann.

Numa palavra descreveria a final internacional que teve lugar em Parma, Itália como enriquecedora devido às pessoas que conheceu durante a viagem: “artisticamente é uma injeção de talento puro e de criatividade no palco, feita numa dimensão gigantesca onde poucas marcas o fizeram com tanto arte e beleza”, referindo-se à Davines.

Deseja participar novamente no concurso e não mudaria nada em relação à sua estratégia criativa e às pessoas que escolheu para integrarem a sua equipa. No entanto, tendo em conta as atuais tendências do mercado, mudaria a sua proposta. Aos seus pares aconselha a participação pelo divertimento e amor pela profissão, garante: “é, sem dúvida, uma aventura e uma experiência inesquecível que todos deveriam sentir um dia”.

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