Salões 4.0 | Emoção e tecnologia ao serviço da beleza

A era digital impactou o mundo e criou novas necessidades. O mercado viu nascer um cliente diferente que, mais do que serviços, procura experiências irrepetíveis e espaços onde se possa divertir, aprender e, acima de tudo, descobrir. Bem-vindo ao salão do futuro.

 

Já não há dúvidas de que a consumidora mudou. Tornou-se mais exigente no acto da compra e deseja locais onde possa descobrir, aprender, divertir-se, ter prazer. Por outro lado, há uma nova geração a entrar no mercado, mais jovem, assumidamente digital e que também merece a atenção da indústria da beleza profissional que deseja conquistar.

Estes dois perfis de consumo, com expectativas e graus de exigência diferentes, vieram influenciar os objectivos dos espaços de beleza.

À semelhança de outros negócios, como a restauração, as farmácias, etc., assistimos hoje ao nascimento de uma nova geração de espaços de beleza profissional que, sem perderem o seu ADN, se reiventam, para que a aliança entre factor “emoção” e universo digital proporcione um serviço único e diferenciador.

Nascem assim os Salões Digitais, transformados e adaptados aos novos dias, onde tecnologia e a modernidade se conjugam ao serviço da beleza.

 

Maria Lourenço Cabelereiros – espaço renovado

Maria João Lourenço, acompanhando as tendências e exigências deste novo consumidor, apostou na renovação do seu espaço – o primeiro Instituto Kérastase, criado em 2002 – e fomos conhecê-lo.

O espaço reabre portas sob um conceito inovador, onde o percurso de cada cliente é cuidadosamente pensado, identificando os vários pontos de passagem “obrigatórios” que enriquecem a experiência.

  1. Check-In

Esta viagem começa com o check-in. Neste momento, e ainda na recepção, existem seis montras digitais que têm conteúdos inovadores com os quais o consumidor pode interagir.

  1. Diagnóstico

Nesta fase valoriza-se o diálogo entre cliente e hairstylist, um dos momentos mais importantes de toda a experiência, já que a predisposição do cliente para ouvir é maior. Há que saber escutá-lo e nesta fase as “APP” facilitam a comunicação entre cliente e hairstylist, pois permitem, por exemplo, a pré-visualização do resultado das propostas que o cabeleireiro está a recomendar, quer seja de coloração, de corte ou do penteado que o cliente deseja, tornando possível a tomada de uma decisão em conjunto.

  1. Tratamento

A zona de tratamento, espaço onde os clientes permanecem mais tempo no salão, foi pensada ao detalhe, desde a luz à disposição e ao conforto das cadeiras que convida ao relaxamento enquanto são realizados os serviços.

  1. Retail

Na área dedicada ao retail é possível conhecer as novidades das marcas disponíveis nos espaços em formato experiência digital. Cada produto pode ser passado por um scanner que resume todas as suas características, desde o tipo de cabelo à fórmula e ao preço.

  1. Check-Out

O Check-out assinala o fim da viagem, mas também o momento em que o hairstylist recomenda os tratamentos para realizar em casa de forma a prolongar o efeito de cabelo perfeito.

 

2018 afigura-se, assim, um ano de mudanças para Maria Lourenço, mas há aspectos que estão na base do sucesso deste cabeleireiro e que permanecem inalterados. Um deles é o objectivo diário da hairstylist: dar vida ao que há de mais belo em cada um e torná-lo evidente. É, por isso, que considera que esta é a melhor profissão do mundo, porque uma vez cumprido o objetivo, “arrancam-se sorrisos, concretizam-se sonhos, alimentam-se almas, iluminam-se rostos”.