Talento, Dedicação e Humildade. A fórmula para o sucesso de Carlos Queirós, Embaixador Montibello

Carlos Queirós nasceu e cresceu no seio de uma família que se dedica à arte dos cabelos. Estava assim definida a profissão que escolheu para a sua vida. Depois de anos de aprendizagem e de formação, e já reconhecido como cabeleireiro visagista, inaugurou em 2019 o seu primeiro projecto a solo – o Loretto Cabeleireiros, que traduz toda a paixão com que se entrega à profissão. É na família que encontra a energia e força para caminhar, pois é com eles, que a sua história ganha um “sentido diferente, especial e de continuidade”.

Com vários anos de experiência em salão e em palcos, reconhece a importância que as marcas de cosméticos têm na evolução dos profissionais e o seu papel na elevação e desenvolvimento da profissão que tanto admira. Conquistado pela inovação e valores que definem a Montibello, Carlos Queirós abraça um novo desafio e é agora o embaixador da marca em Portugal.

 

Com uma carreira já de 34 anos, quais foram os momentos que mais o marcaram no seu percurso?

Ao longo destes anos de carreira são muitos os momentos que me marcaram, mas há alguns que se destacam… O primeiro aconteceu em 2011 enquanto estava a assistir a um show do Angelo Seminara – uma referência mundial e um dos cabeleireiros mais cativantes e originais do nosso tempo – que me despertou para uma nova realidade, a visão criativa da profissão. A partir desse instante foi como se a paixão pela profissão renascesse. Depois há uma ocasião que transformou o meu próprio conceito do que é ser cabeleireiro. Numa viagem ao Brasil para participar no curso de Visagismo com Philip Hallawell, aprendi a conhecer a linguagem visual e perceber o que as formas expressam. Um terceiro momento que marca a minha carreira foi a participação no LPBF2016 (L´Oréal Professionnel Business Forum). Este foi de facto um grande momento, por ser tão desafiador e ao mesmo tempo uma responsabilidade enorme de estar em palco, com uma equipa fantástica e também pela proximidade de grupo que se criou. Mais recentemente, em 2019, a abertura do Loretto Cabeleireiros, o meu primeiro projecto a solo, onde posso ser eu, na minha humilde genuinidade foi e é também um marco profissional muito importante.

Depois de 34 a nos de profissão não foi algo que planei que acontecesse, mas acaba por ser o resultado de muito trabalho e dedicação ao longo de todos estes anos. O Loretto Cabeleireiros veio preencher “algo” que faltava no meu coração.

E qual a origem do nome que escolheu para o salão?

 

Loreto é o nome da minha mãe. Uma mulher simples, meiga, discreta, com uma postura de vida genuína e natural e com uma energia interior especial. Alguns valores nos quais me revejo, na vida pessoal e profissional.

Quem são as suas referências neste mundo dos cabelos?

Eu aprendo com todos os profissionais que se cruzam comigo, mas de referência são: Angelo Seminara, Laurent Decreton (falecido recentemente) e Rafael Bertolucci. Os dois primeiros pela sua criatividade visual e todos pela sua simplicidade.

O que considera ser o melhor desta profissão? E o mais desafiante e o mais exigente?

Para mim o melhor desta profissão é a possibilidade de podermos ajudar as pessoas a valorizar a sua imagem e elevar a sua auto-estima. O mais desafiante é fazer com que, tanto os nossos clientes, assim como os clientes novos, continuem a gostar do nosso trabalho. Continuar motivado a aprender ao longo da vida, realizar um resultado no momento para o cliente sem defraudar as suas espectativas e o número de horas que estamos a trabalhar, são, sem dúvida, os aspectos mais exigentes da profissão.

O que mais contribuiu para o reconhecimento que tem hoje?

Talvez a minha humildade de ser e estar na profissão, pela minha partilha enquanto educador, pela proximidade que crio com as pessoas e provavelmente pelos trabalhos que fui realizando ao longo de todos estes anos.

 

A formação esteve sempre presente no seu percurso, contribuindo para o sucesso da sua carreira, como referiu. O que é que o apaixona no papel de formador/educador?

A partilha entre os profissionais, o facto de podermos contagiar e inspirar os cabeleireiros para a realidade do trabalho no salão no seu dia-a-dia e o que posso aprender com cada um deles.

Especializou-se ou tem preferência por algum serviço no salão?

Eu gosto especialmente do corte porque é o que mais realizo no salão e é pelo que sou mais reconhecido. Tenho uma equipa que me dá uma resposta de qualidade aos restantes trabalhos, mas de uma forma geral gosto de fazer tudo, começar pelo diagnóstico e finalizar com o total look.

Tem já duas certificações em Visagismo. O que o fez procurar pela formação nesta arte?

Ter conhecido Claude Juillard, que me despertou para esse conhecimento e o facto de ter percebido, que precisava de acrescentar “algo mais” ao meu crescimento profissional, que me ajudasse a entender melhor o meu cliente e a poder oferecer uma melhor proposta, baseada na sua identidade e no que em cada cliente quer transmitir com a sua imagem.

“ Precisava de acrescentar “algo mais” ao meu crescimento profissional, que me ajudasse a entender melhor o meu cliente, para  conseguir resultados de acordo com a imagem que querem transmitir.”

Em que é que se traduziu no seu dia-a-dia no salão?

Há 8 anos, o conceito de Visagismo era muito pouco falado em Portugal e muito menos do conhecimento do consumidor. Então foi um pouco delicado começar a comunicar com o cliente sobre esta nova forma de diagnóstico. Mas o cliente de uma forma consciente foi percebendo e ficando mais curioso sobre o que a sua imagem transmite. Actualmente existe total abertura por parte do cliente e o conceito de Visagismo tornou-se simples e traduziu-se numa maior confiança, recomendação, referência e aumento da fidelização.  

O que mais pode contribuir para que um salão se diferencie e se destaque?

Ter um salão confortável, fomentar a nossa rede de partilha de comunicação digital é muito importante, é necessário sermos reconhecidos como especialistas e sobretudo que sejamos capazes de entender o cliente e de o valorizar no seu look total.

Em 2020 aceitou o desafio de ser embaixador da Montibello. Como surgiu o convite? 

Depois de longas conversas com o Manuel Duarte – Business Development Manager da Montibello – que já conheço há alguns anos, a história da Montibello despertou-me curiosidade e motivou-me a conhecer a marca mais de perto. Surgiu a oportunidade de ir a Barcelona conhecer a empresa, a sua oferta formativa e os responsáveis pelo projecto, que me mostraram alguns valores da marca no qual me reconheço e partilho: inovação, exclusividade e compromisso profissional, mantendo assim o respeito pelo trabalho do cabeleireiro e a proximidade com os profissionais. Acredito que estes pilares da marca se mantenham por muitos anos e também por isso aceitei o desafio de iniciar uma partilha de Educação em Portugal e assim fazer esta ponte de proximidade com o cabeleireiro. Considero que juntos sejamos capazes de valorizar em cada dia a mais bela profissão do mundo.

O que é que mais o surpreendeu na marca e o que significa trabalhar com a Montibello no dia-a-dia?

A inovação que a marca procura e garante, e o facto de se manter fiel aos profissionais. Trabalhar com Montibello significa ter confiança nos produtos que utilizamos e na qualidade que conferem aos resultados, que depois é notada também pelos clientes.

“Considero que juntos sejamos capazes de valorizar em cada dia a mais bela profissão do mundo”.

 

Quais são os produtos da marca que não dispensa?

Quase todos! Mas a coloração DÉNUÉE, pela sua naturalidade e resultado final e o FLOW da gama Decode Zero – o produto mais versátil que conheci até hoje – conquistaram o meu coração.

O que nos pode adiantar sobre o mais recente lançamento: éclat?

éclat é o “salto para amanhã” nos serviços de coloração. Isto porque mais do que uma coloração, é uma coloração demipermanente de PH ácido com proteínas e vitamina C que proporcionam brilho, cor e vitalidade ao cabelo e ainda protege os fios. éclat é, por isso, simultaneamente, um tratamento e uma coloração. Esta novidade estará disponível em 30 tons que podem ser combinados entre si, o que proporciona aos profissionais a possibilidade de dar asas à criatividade, valorizando a naturalidade do cabelo da cliente. éclat foi desenvolvida com uma textura em gel, o que facilita a sua aplicação e é também um plus para o negócio, no sentido que aumenta a oferta do serviço de coloração, chegando também às clientes que procuram uma coloração vegan e sustentável e que protege o cabelo.

Como foi estar envolvido no projecto de lançamento?

Fazer parte deste projeto de lançamento de Éclat foi único. Poder tocar e experienciar o produto e partilhar ideias e conhecimentos com outros profissionais acrescentou um grande valor ao meu percurso.

O que podemos esperar do Carlos como embaixador Montibello?

Um Carlos que se mantém fiel aos seus princípios e um cabeleireiro que pode e vai fazer a ponte entre a marca e os profissionais. A minha prioridade é renovar a proximidade entre a marca e os profissionais e valorizar os produtos, partilhando dicas para que possam sentir a qualidade das gamas Montibello. Depois também pretendo realizar formações para promover a partilha de conteúdos, de forma a despertar a criatividade e seguirmos a identidade da marca e dar apoio total ao salão para superar dificuldades, criar sinergias com os colegas para valorizar a profissão e a sua confiança pessoal. Quando for possível, tenho o objectivo de realizar um show em Portugal.  

Que conselhos tem para os profissionais que estão a iniciar-se na profissão?

Que tenham gosto pela profissão, gosto de comunicar com pessoas, humildade de aprender com os outros, que façam formação de Visagismo e depois treinar, treinar, treinar. E, sobretudo, que sejam criativos.

Quando não está a trabalhar, como é que gosta de preencher o seu tempo?

Gosto de estar em família, e no pouco tempo livre, dedico-me à bricolage, que me permite desenvolver a criatividade. Depois, quando tenho possibilidade gosto de andar de bicicleta para descomprimir e apreciar a Natureza.